Artrite Reumatóide: É tudo psicológico!

"Existe vida após a AR", tudo que fazíamos antes da AR, podemos fazer agora, só que de uma forma diferente. Enquanto houver alegria em meu coração, força e vontade de viver, a Dor da AR não me levará a tristeza. Acredite, Dor Compartilhada é Dor Diminuída, compartilhe a sua dor e saiba o quanto nos faz bem falar com gente como a gente. Aqui tem um pouco da minha história e muito de mim, deixe um pouco de você através dos comentários.(todos os comentários são respondidos)

A doença chega a nossas vidas derrepente e nos apresenta limitações e dificuldades até então desconhecidas. Passamos a viver uma vida de por quês?. Ansiedades, medos, inseguranças passam a fazer parte de nossos dias. Porém a vida não termina aqui, começa uma nova vida, onde temos que rever nossos conceitos, procurando adaptar toda uma vida, costumes, rotinas diárias e enfrentamos uma sociedade que preconceituosa, ainda rotula as doenças reumáticas como “doença de velho”, o que não é verdade. As doenças reumáticas estão presentes em todas as faixas etárias e por acreditar que Dor Compartilhada é Dor Diminuída, eu criei este blog em agosto/2007.

A missão deste blog é compartilhar experiências, divulgar informações e lutar pela melhoria da “qualidade de vida do doente reumático no Brasil”.

Unidos na missão de dizer ao mundo que somos artríticos sim + que estamos vivos, temos sonhos e acreditamos que um dia a tão sonhada “estabilização da doença” irá chegar e se prepare “mundo” somos pessoas com doenças reumáticas, com necessidades especiais e somos diferentes em nossas características + somos normais, amamos, choramos, podemos ter família, trabalhar, formar carreira, tudo, podemos todas as coisas sempre “respeitando nossos limites”

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sábado, 4 de junho de 2011

É tudo psicológico!


Apesar da doença é possível ser Feliz Sim !!
Minhas primas Deise e Rose 

 Ontem o Globo Repórter falou sobre a “solidão", apresentou um caso de fibromialgia, e infelizmente passou uma imagem negativa de todos nós brasileiros que temos doenças reumáticas e convivemos com a dor.  
          Mostraram um Grupo de Dor, e uma das componentes do grupo, tem “fibromialgia, uma dor muscular que leva à paralisação, já fez quatro cirurgias pela medula, mas não resolveu nada. Já passou para o outro braço e já está passando para as minhas pernas, conta “Tudo é Psicológico”. Essa dor toda é psicológica, e a gente não consegue tirar da cabeça” .. (parte da entrevista).
          Uma frase consagrada e infelizmente já ouvida não pela boca de uma paciente, mas citadas por médicos que diante de um quadro clínico diferenciado, terminam dando ao paciente a triste e irritante informação de que é “Tudo psicológico”.
           Sempre digo que, diante de evidências clínicas, não existe argumento. Isso é indiscutível.
          Temos que levar em consideração que é fato, que nosso psicológico tem forte influência sobre a nossa dor. É evidente que se vivemos uma situação de stress, logo a seguir, viveremos uma grande situação de dor. É o que chamamos de somatização.
          Somatizar é a manifestação em nosso corpo, através de sintomas, de algum conflito interno (psíquico), se temos uma situação de stress, tristeza, logo, somatizamos e isso vira DOR.
          Na reportagem do Globo Repórter não é a fala da paciente que chama atenção, é a fala da psicóloga, que fala a seguir da pessoa com fibromialgia, que tem também um quadro de síndrome do ninho vazio.  
          A doença, na verdade, é a ausência de vida, é a ausência do auto-amor, do auto-apreço...... aponta a psicóloga Karina Haddad. Leiam texto na íntegra http://migre.me/4J15e
          Tudo bem que a psicóloga se refere a essa pessoa que além de ter fibromialgia, sofre com a síndrome do ninho vazio.
          O que revolta é ouvir em rede nacional que a doença, é a ausência da vida, é a ausência do auto-amor, do auto-apreço, quer dizer que nós pessoas com doenças crônicas degenerativas, temos a doença, por que;
  • Não somos amados?
  • Não temos amor à vida?
  • Não nos valorizamos enquanto pessoa?
  • E somos o culpado e responsável por ter a doença que nos causa dor, dor real, dor que muda a nossa vida, dor que está presente no nosso levantar e deitar.
Inaceitável essa definição, totalmente infeliz e discriminatória, não sofremos porque queremos, não sofremos porque não nos amamos, porque não somos amados e porque não valorizamos a vida.
Sofremos dor, porque temos uma doença que é fato, que existe e que não é psicológica e não somos responsáveis pela doença em nossas vidas.
Somos responsáveis sim, pela aceitação, pela busca de condições dignas de tratamentos, pela esperança de dias melhores e melhor qualidade de vida. Isso é a nossa responsabilidade como pessoa com doença, que sente dor e que pode ser feliz. Porque somos felizes e temos amor próprio e o amor e carinho de toda a nossa família e amigos.

     Essa reportagem merece uma reconsideração.

E para esclarecer a fibromialgia é uma das doenças reumatológicas mais freqüentes, cuja característica principal é a dor musculoesquelética difusa e crônica. 
Fibromialgia Não é uma doença psicológica!!!!
Saibam mais lendo o  artigo da Revista Brasileira de Reumatologia. http://migre.me/4J0ey

Um pouquinho sobre mim
Que saudade do Verão!! 
            Tomei a 5º dose do medicamento biológico, os efeitos colaterais já estão discretos, uma coisa que ficou foi a fadiga, sinto-me fadigada, cansada, como se tivesse feito uma atividade física intensa. Essa semana peguei uma gripe chatinha + estou melhor.
            O medicamento biológico é um verdadeiro alívio, muito bom não ter que tomar vários comprimidos por dia, na 4º e 5º aplicação tive reação no local da aplicação, ficou hiperemiado (vermelho) coçando e quente, + já melhorou.
O paraíso com meu filhotinho
Podia ter verão o ano todo!!


Ainda tenho dor, meu VHS e PCR continuam elevados como sempre + já sinto melhora, a febre que estava tendo praticamente todos os finais de tarde, agora, um dia tenho, outro não, isso é sinal que a AR esta sendo domada. Uma pena que não existe medicamento capaz de curar as conseqüência da doença, meu quadril continua o mesmo, o tornozelo nem se fala + além da AR eles tem cisto, degeneração e seqüelas do corticóide, o bom mesmo seria se pudéssemos tomar esses medicamentos modernos no começo da doença, talvez não desse tempo para as degenerações se instalar + estamos caminhando para a estabilização, essa é a nossa esperança de Dias Melhores.
            E não vamos se deixar influenciar, a nossa dor não é psicológica e nem somos mal amados e culpados pela doença.
            Beijinhos ..